Irmã de garota de programa morta em boate pede justiça: ‘Quatro crianças que choram a morte da mãe’
08/08/2025
(Foto: Reprodução) Larissa Cristina Nunes, de 23 anos, morreu após ser espancada, em Anápolis
Reprodução/TV Anhanguera
A irmã da garota de programa, Larissa Cristina Nunes da Silva, de 23 anos, que morreu após ser espancada em uma boate, pede justiça. “Quatro crianças que choram a morte da mãe,” declarou a irmã, que não foi identificada, à TV Anhanguera. Segundo a Polícia Civil, três pessoas foram presas em flagrante suspeitas do crime.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.
O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (5), no bairro Calixtolândia, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Larissa deixa quatro filhos.
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Motivação
De acordo com o delegado, a gerente do estabelecimento pediu ao proprietário da boate que encontrasse alguém para dar “um susto na vítima”.
“A gerente da boate foi quem pediu ao proprietário que conseguisse essa mulher para espancar a vítima,”, explicou.
Ainda segundo o delegado, a gerente e o proprietário, que são ex-companheiros, assistiram toda a cena do crime e por isso “aderiram à conduta da executora”. De acordo com a polícia, a suposta executora, a gerente e o proprietário da boate continuam presos.
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Reprodução/TV Anhanguera
Segundo as investigações, dois dos suspeitos eram conhecidos da vítima. O suspeito teria encontrado a executora e a levado até o local para cometer o crime, informou o delegado do caso, Jefferson Matos.
Segundo o delegado, os suspeitos alegaram que queriam apenas lesionar a vítima, mas que a brutalidade da execução provocou a morte de Larissa.
Segundo o delegado, a jovem não teve chance de reação e a polícia “não tem dúvida que a gerente da boate, juntamente com o proprietário, aderiu à conduta da executora em provocar a morte da vítima”. Ainda segundo ele, nenhum dos dois tentou intervir enquanto as agressões aconteciam.
O delegado explicou que os três são suspeitos de homicídio qualificado pelo fato da vítima não ter tido chance de reação.
Os suspeitos foram presos no dia em que o crime aconteceu em uma ação das polícias Civil e Militar. Os suspeitos foram encaminhados à Unidade Prisional de Anápolis, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.
Irmã de garota de programa morta em boate pede justiça: ‘os filhos choram a morte da mãe'
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