Vídeo mostra banheiro onde mãe investigada diz ter encontrado filha caída antes de morrer com grave lesão cerebral, em Ribeirão Preto

  • 21/09/2024
(Foto: Reprodução)
Letícia Nunes da Silva é suspeita de matar a menina Sophia, de 3 anos, mas nega que tenha agredido a criança. Laudo do IML descartou queda acidental. Padrasto da criança também é suspeito de crime. Vídeo mostra banheiro onde Sophia Fernandes sofreu ferimentos graves Imagens obtidas pela EPTV, afiliada da TV Globo, mostram o banheiro no apartamento onde a mãe da menina Sophia da Silva Fernandes, de 3 anos, diz ter encontrado a filha caída antes de ser internada e morrer com uma grave lesão cerebral, em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Letícia Nunes da Silva é apontada pela Polícia Civil como suspeita da morte da própria filha. O companheiro dela, Luis Guilherme Braga Barboza, padrasto da criança, também é suspeito. Um laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina sofreu um forte impacto na cabeça e por meio cruel que resultou em um traumatismo cranioencefálico. A análise descartou que Sophia tenha sofrido a lesão após uma queda acidental. De acordo com a delegada Patrícia de Mariani Buldo, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e responsável pelo inquérito, Sophia foi vítima de homicídio. “O que nós temos no inquérito policial é que essa criança sofreu um homicídio, morreu em razão de morte violenta dentro da casa onde ela residia. Quem residia na casa, quem adulto que poderia ter praticado isso? O padrasto e a mãe”, disse. Segundo a mãe e o padrasto, Sophia, de 3 anos, foi achada caída embaixo do chuveiro no apartamento em Ribeirão Preto, SP Reprodução/EPTV O advogado do casal, Wagner Simões, reafirmou a versão apresentada de que não houve qualquer tipo de agressão contra a criança. “A defesa e a forma como eles se posicionam desde o início é de que não houve nenhuma agressão e de que não houve nenhum fato acidental grave que justifique o que consta dos laudos médicos. Não houve nenhum evento marcante de que a criança tenha sofrido uma queda, algo que justificasse essa forma como o laudo foi apresentado e inclusive apresentado de uma forma muito característica e incomum com relação à imputação de um fato criminal contra qualquer pessoa.” Ainda de acordo com Simões, a defesa cogita pedir um laudo complementar ao do IML a fim de mais esclarecimentos. “Não descartamos a hipótese de que exista a necessidade de uma complementação do laudo do IML para que seja totalmente descartada a hipótese de que a criança tenha sofrido algo natural em decorrência de outros problemas de saúde e não vinculados à agressão ou a acidente”, disse. Sophia da Silva Fernandes morreu após dar entrada em Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal O que aconteceu com Sophia Sophia estava morando com Letícia e o padrasto no apartamento da mãe de Luis Guilherme, desde julho deste ano. O casal está junto desde abril. De acordo com Letícia, no dia 1º de agosto, ela colocou a menina no banho, por volta das 7h, e a deixou sozinha, enquanto foi à cozinha preparar o café. Alguns instantes depois, ela ouviu Luis Guilherme avisando que Sophia estava caída no chão do banheiro. Segundo Letícia, a menina estava com a cabeça encostada na parede e caída de frente para a porta. O casal disse que a menina ainda respirava normalmente, não falava, mas dava sinais de que queria vomitar. Os dois chamaram um carro de aplicativo e a levaram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima do apartamento. A mãe de Luis Guilherme dormia em um dos quartos. Ela faz uso de remédios controlados e relatou à polícia que só soube mais tarde da internação da menina. Sophia foi transferida da UPA para a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde foi submetida a uma cirurgia de emergência para aliviar a pressão do cérebro. Ela tinha um grande hematoma intracraniano e foi necessário amputar o encéfalo. Laudo do IML diz que lesões de Sophia foram causadas por trauma não acidental Reprodução/EPTV Sinais de violência Letícia disse aos médicos que a filha sofreu uma queda acidental no banheiro, mas a grave condição clínica levou a equipe a desconfiar de um episódio de violência e a chamar a polícia. Segundo o boletim de ocorrência, Sophia tinha um “quadro agudo grave de rebaixamento de nível de consciência e descerebração. Não havia histórico de trauma importante ou sinais infecciosos e de uso de substâncias”. O diagnóstico foi de hemorragia subdural aguda devido a traumatismo, que é quando há acúmulo de sangue entre o crânio e o cérebro causado por um impacto na cabeça. Uma análise oftalmológica também apontou que Sophia tinha hemorragia na retina dos dois olhos, sugestivas de trauma de grande energia. Apesar dos esforços para salvar a criança, Sophia teve a morte cerebral confirmada após oito dias de internação. A delegada da DDM de Ribeirão Preto, Patrícia de Mariani Buldo Aurélio Sal/EPTV Indícios contra o casal A perícia destacou "que a mãe não teve reações compatíveis com a gravidade do quadro clínico da filha" no primeiro atendimento com assistentes sociais, psicóloga e equipe médica. De acordo com a delegada, todos os indícios levantados pela investigação até o momento apontam para o envolvimento de Letícia e de Luis Guilherme no crime. “É um apartamento pequeno. A agressão deve ter causado ruído, os dois estavam juntos e os dois mantêm a versão de acidente doméstico. Acredito eu que um inocente diria a verdade. Sendo assim, ambos mantêm uma versão totalmente descartada pela perícia, entende-se que os dois participaram do crime em conluio ou um protegeu o outro de alguma forma”, afirmou Patrícia. O inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias e a delegada avalia o pedido de prisão do casal. Segundo a defesa, Letícia teme ser presa porque as acusações, até o momento, estão baseadas em laudos médicos. "Existe o medo de que seja decretada uma ordem de prisão em cima de algo que está consubstanciado só nos laudos médicos. A família está apreensiva. A gente teme pela prisão, é um caso muito grave", disse Simões. O advogado Wagner Simões defende mãe e padrasto suspeitos de matar a menina Sophia em Ribeirão Preto, SP Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/09/21/video-mostra-banheiro-onde-mae-investigada-diz-ter-encontrado-filha-caida-antes-de-morrer-com-grave-lesao-cerebral-em-ribeirao-preto.ghtml


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